Ser professora? Não! Ser médica!

Maria em sua puberdade desejava ser professora, queria ensinar, mostrar como o mundo pode ser maravilhoso, delicioso da forma que esta descrito nos seus livros preferidos. Seu pai falava que ser professora era ser uma fada, pois torna os sonhos realidades. Maria queria ser essa fada.

Um dia quando se preparava para ir para escola, já não pelo mesmo motivo de sempre, dessa vez havia um menino. Todos os dias amarrava o cabelo com um fita azul, pois Paulo havia dito que essa era sua cor favorita. Queria que ele visse que a fita era pra ele, queria que ele notasse.

Amarrou a fita no cabelo, fez um laço, e foi para a escola, caminhando como sempre.

Chegando, observou que o ar estava diferente, meio esquisito, como se as coisas mudassem de uma hora pra outra, mal esperava ela que não só o ar, com um novo perfume, mas também seus sonhos.

A diretora, Sra. Candida, chega como sempre em frente as filas, porém dessa vez os discurso não é para que sejam patriotas e que tenham orgulho de seu país. Solta da boca sempre com o mesmo batom vermelho mal passado as palavras novas as ouvidos dos alunos:

__ Essa é a nova professora de português de vocês, dêem as boas vinda a Senhorita Sandrinha.

Maria ficou pasma, para ela ser professora requeria muito tempo de estudo e por isso suas professoras sempre cheiravam naftalina, não entendia como poderia existir uma professora tão nova, parecia sua prima Marta, de 20 e poucos anos que fugira com o vizinho novo. Seu tio sempre falava que Marta era muito nova para casamento. No entanto um dia acordou e não viu mais a filha.

Bom, não seria Maria a questionar o conhecimento de sua nova professora, afinal Senhorita Sandrinha deveria ser mesmo especial.

Dentro da sala os meninos comentavam que nunca viram mulher mais linda, cheirosa e com um par de seios tão exuberantes, um desses, Paulo, e isso incomodava Maria.

Paulo nunca falou de menina nenhuma!

__ Bom dia alunos!

__ Bom dia Senhorita Sandrinha!

__ Vou passar um série de exercícios para que vocês determinem o sujeito.

Mais que depressa Paulo terminou os exercícios, como mágica havia se tornado ótimo aluno? Logo ele que pedirá ajuda a Maria várias vezes.

A professora analisou, e soltou:

__ Ótimo Paulo, você acertou todos, muito bem. Deu-lhe um beijo na bochecha.

Maria achou um absurdo, odiou a professora eternamente! Decidiu daquele dia em diante que cresceria, seria médica, ganharia muito dinheiro e não precisaria mais de Paulo!

Maria cresceu, tornou-se médica, ganhou muito dinheiro e decidiu por colocar silicone.

Chegou a conclusão, que a cor não agrada muito os homens como seios agradam.